sábado, 7 de abril de 2012


ALGUMA DÚVIDA DE QUE É PELA FÉ QUE DEUS SE AGRADA DE NÓS? (HEBREUS 11)

Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.

Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala.

Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.

Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.

Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.

Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.

Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.

Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.

Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras.

Pela fé Jacó, próximo da morte, abençoou cada um dos filhos de José, e adorou encostado à ponta do seu bordão.

Pela fé José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel, e deu ordem acerca de seus ossos.

Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei.

Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,

Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.

Pela fé celebrou a páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse.

Pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram.

Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias.

Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.

ACHO QUE NÃO!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

TEMPO

O tempo é atroz, sim, tira tanta coisa da gente... Tira cabelos, dentes, tesão e até a elasticidade da pele. As rugas, que dão tanto dinheiro para a cosmetologia, por conta de tanta gente querendo fingir que não envelhece. Mas até que o tempo traz coisas boas. A gente fica mais esperto com a vida, não cai mais nas velhas ciladas, não ri de qualquer coisa e chora por qualquer coisa (e acreditem, isso é bom). Traz também algumas certezas, como a pessoa com quem viveremos o resto da vida, afinal não dá mais tempo (olha ele aí) pra ficar eternamente procurando e nem mesmo, fechar os olhos quando a pessoa certa chega. Ficamos mais céticos com palavras de efeito, ficamos mais introspectivos e teimosos mas principalmente, ficamos mais medrosos ou cuidadosos ou precavidos, não sei. Penso que o tempo vem repleto mesmo é de um outro "eu" que insiste em se alojar na mente e a mudar a ordem das coisas como se a casa fosse dele, como se as antigas vontades e preferências de uma hora pra outra ficassem, como dizem os estilistas, démodé. O tempo leva amigos, pais, parentes, irmãos, primos, cunhados, conhecidos e ilustres desconhecidos, desses que a gente lê na lápide quando vai enterrar um dos primeiros. O tempo é, como diria meu amigo Francisco Mozar, um cearense arretado, um fidumaégua necessário.
O tempo leva a juventude da gente com a maior cara-de-pau e ainda deixa umas doencinhas de presente para não esquecermos que um dia vamos morrer e virar a lembrança das pessoas que nos conheceram e ainda estão vivas. Mas quando chega a hora do tempo levar a vida, é preciso que tenhamos aproveitado com sabedoria e parcimônia os deleites da vida para que esse fidumaégua nos leve realizados, felizes e fartos de dias.