quarta-feira, 22 de setembro de 2021

EM QUE SENTIDO É RELEVANTE PARA AS ORGANIZAÇÕES PROMOVER MAIOR ATRAÇÃO E RETENÇÃO DE TALENTOS E GANHO REPUTACIONAL?

Promover uma maior atração e retenção de talentos das organizações é algo fundamental para a construção de uma imagem positiva perante clientes, fornecedores e a sociedade.

O esforço desprendido na substituição de um funcionário estratégico pode comprometer o desempenho da empresa e envolve uma busca por um padrão que, além de ser difícil de encontrar, pode não ser satisfeito tão rapidamente quanto necessário ou esperado.

Observam-se três aspectos impactantes no processo de substituição de um colaborador. O colaboradores estratégicos normalmente recebem treinamentos específicos e detêm conhecimentos tácitos desenvolvidos a partir da experiência adquirida.

A curva de aprendizagem de outro colaborador, dependendo do grau de complexidade da atividade a ser realizada a das competências e habilidades do novo colaborador, pode demorar a se completar.

Construir uma cultura organizacional sólida, estruturada em valores importantes como ética, responsabilidade socioambiental e diversidade, por exemplo, uma missão bem definida e uma visão clara do seu papel na sociedade fará com que ao processo seletivo deixe de exercer o papel de substituir colaboradores e passa a ter a tarefa de construir um organismo corporativo baseado em parâmetros bem definidos.

Enfim, o ganho reputacional está ligado não só a divulgação para o público dos valores basilares os quais a empresa definiu, como também, a construção de uma identidade corporativa.

Sendo assim, essa imagem de solidez e confiança é construída de dentro para fora, impactando não apenas os colaboradores mas os clientes, os fornecedores e a comunidade em que a empresa está inserida.

terça-feira, 21 de setembro de 2021

A IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA DE NEGROS EM CARGOS DE LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES

Líderes negros em cargos de liderança é de suma importância para o desenvolvimento do país de do mundo. Em pleno século XXI, não faz o menor sentido considerar a etnia como critério de um processo seletivo, seja qual for a justificativa.

Peter Schutz, empreendedor alemão que presidiu a Porsche nos anos 80, afirmava o seguinte: "contrate o caráter, treine as habilidades". Isso nos dá uma visão do quão  o racismo é retrógrado e improdutivo. Estamos falando de um pensamento dos anos 80 que prioriza o caráter até mesmo acima de critérios técnicos.

A representatividade seria o benefício mais evidente da contratação de líderes negros nas empresas. Obviamente não poderia ser um cargo de supervisão, ou coordenação, mas um cargo executivo, do contrário serviria apenas para dar uma satisfação tímida à opinião pública.

Qualquer jovem negro no início da carreira profissional gostaria de identificar-se com um dos executivos da empresa onde trabalha a empresa estaria mostrando ao jovem profissional que a etnia não é critério restritivo para a contratação ou promoção.

É de grande importância que as empresas percebam esta medida como algo necessário, uma nova e correta maneira de lidar com algo tão retrógrado quanto o racismo. Mesmo que se considere os aspectos controversos da pauta racial no Brasil, colocar um negro em um cargo de liderança pode catapultar a empresa para além da discussão do tema e fazer dela um exemplo a ser seguido.

Com a devida capacidade técnica aferida, sob olhares escrutinadores, capazes de identificar a mais sutil atitude de preconceito por parte dos avaliadores no processo seletivo, esse profissional também trará à empresa, uma visão mais sensível ao problema nos departamentos ou filiais, no relacionamento com fornecedores e clientes.

A presença de negros em cargos de liderança também pode influenciar positivamente a cidade, estado ou até mesmo o país ou países onde essa empresa está presente. Cada jovem negro que ambiciona tornar-se um executivo de uma grande empresa, verá esses líderes muito mais do que alguém em quem se espelhar, mas a constatação de que seus esforços não serão em vão, que não serão barrados pela cor da sua pele.

A DINÂMICA DO MEIO AMBIENTE DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

 Experimentamos uma mudança significativa no comportamento das pessoas ao redor do mundo em decorrência da pandemia. Assustadas com o risco, até então desconhecido, de sair às ruas, os parques, de praticamente todas as cidades do mundo, ficaram desertos de um dia para o outro. A mesma coisa aconteceu com praias, montanhas, trilhas ecológicas e demais pontos turísticos ecológicos.

Da mesma forma indústrias deixaram de operar, veículos pararam de funcionar e outras atividades humanas que geram poluentes ou que degradam o meio ambiente interromperam quase a zero suas atividades. Muitas delas fecharam ou passaram por uma grande crise até que se entendesse melhor a dinâmica da pandemia, o comportamento do vírus, os meios de contágio e o desenvolvimento de vacinas.

Essa ausência praticamente absoluta do ser humano no meio ambiente, possibilitou a paralização da degradação ambiental em muitos lugares. Em outros observou-se até o reaparecimento de condições que pareciam ter desaparecido como a Cordilheira do Himalaia que voltou a ser vista da Índia por causa da redução da poluição no país.

Na contramão desses eventos positivos, houve, por exemplo, um aumento de 111% do consumo de pacotes de laranja na Itália e o lixo hospitalar chinês quadruplicou. Ao mesmo tempo em que a ausência do ser humano criou condições favoráveis ao meio ambiente, sua permanência em casa aumentou o consumo de embalagens oriundas de empresas de delivery de alimentos e outros itens.

Apesar de termos mudado de forma significativa nosso perfil de consumo por conta das restrições impostas, o meio ambiente continuou a sofrer as consequências da má administração dos recursos naturais e a mercê do homem como produtor e emissor de agentes poluentes.

Seria bastante útil ao planeta e às futuras gerações se essa momentânea pausa ocorrida na poluição e essa breve demonstração da natureza de que é possível recuperar paisagens e recriar recursos, pudesse influenciar governos e empresas ao redor do mundo a reavaliar a forma como lidam com seus agentes poluentes e com os recursos naturais impactados por sua existência.

Com o desenvolvimento das vacinas e a crescente relaxamento das regras de isolamento social, o que vemos é o retorno do homem à antiga conduta. O que se avizinha é a constatação de que a pandemia nada ensinou ao homem, a Covid-19 será apenas mais um vírus com a qual teremos que lidar.

A PRIVACIDADE DOS DADOS COMO MERCADORIA NA INTERNET

A privacidade dos dados como mercadoria na Internet é algo que precisa ser exaustivamente avaliado. Ao mesmo tempo que oferece muitas vantagens, pode, em alguns casos, gerar danos desnecessários que poderiam ser evitados com critérios bem definidos sobre o que é ou não considerado dado sensível.

Podemos considerar que, divulgar informações a nosso respeito, são úteis para que possamos ser expostos apenas àquilo que nos interessa. Quanto mais as empresas sabem sobre nossos gostos, preferências musicais, por exemplo, roupas que elogiamos, fotos de lugares com comentários nossos, dizendo que gostaríamos de vista-los algum dia, menos seremos expostos a comerciais que não nos interessam e a sugestões que não seguiremos. Isso poderá, não só, reduzir a quantidade de lixo eletrônico existente, como também poderá significar uma redução nos custos das empresas ao atingirem, de forma mais apurada, seus clientes potenciais, com uma margem de retorno maior desse investimento.

Por outro lado, não podemos esquecer que, no meio dessas vantagens competitivas e da forma mais racional com que as empresas passam a falar conosco, há o risco de haver uma extrapolação do que se deve ou não divulgar, manipular ou compartilhar sobre as pessoas. É provável que alguns direitos fundamentais de liberdade e privacidade sejam violados e algumas pessoas venham a se sentir vulneráveis, constrangidas ou, até mesmo, poderão ser colocadas em risco em países onde certas informações podem representar a diferença entre viver e morrer.

A Lei Geral de Proteção de Dados representa um avanço considerável e importantíssimo na manutenção do direito e da liberdade da pessoa natural. Com o tempo, e com o devido amadurecimento e acompanhamento rigoroso do poder público, chegaremos a um modelo de gestão da informação que nos colocará num patamar de segurança tal que passaremos a usufruir apenas dos seus benefícios, já que seus malefícios já estarão devidamente mitigados.

Sendo assim, ao administrar de forma responsável os problemas advindos da utilização de dados pessoais como mercadoria na internet, teremos a oportunidade de aperfeiçoá-la com pontos que ainda não haviam sidos previstos na lei. É por meio desse ciclo de aplicação e aprendizagem que garantiremos o equilíbrio entre aquilo que é considerado um dado com valor positivo de mercado do que é violação da privacidade.