sábado, 21 de janeiro de 2012

Comunicação

Será que as pessoas vão voltar a se comunicar com clareza? Detesto a miopia dos lingüistas (com trema mesmo) que insistem em dizer que a linguagem se moderniza com a estultícia midiática televisiva. Vejo riqueza na comunicação dos jovens, no classicismo dos idosos como meu amado pai Esclepíades que sempre falou um português impecável. Aliás, se existe uma pessoa que me influenciou poderosamente esse foi meu pai, um eterno inconformado com a insistente falta de jeito das pessoas com o vernáculo. Sempre me lembro de um programa matutino de rádio em que o locutor avisava os ouvintes sobre cargas, pessoas e recados indo e vindo de várias partes do estado. Tenho saudade do tempo de simplicidade onde a comunicação era um bom e ingênuo instrumento e não apenas um malabarismo onde espertalhões tentam nos fazer consumir e entender as coisas pelas quais eles ganham vultuosas quantias em dinheiro.

Aproveitando este blog, quero avisar a D. Miúda, filha do seu Riba da feira, que Dequinho de Jacobina tá chegando de bate-vento mais Deusa e D. Filó. Estão trazendo dois paneiros de farinha pra deixar na casa de Santinha. Vão chegar na primeira viagem de quinta-feira, daqui mais três dias.

Privilégio meu ter ouvido coisas assim tão ricas.

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