quarta-feira, 3 de outubro de 2012

VOTO DERRETIDO

Hoje, eu voltava do almoço para o segundo turno do meu precioso trabalho e provei um calorão desses que a gente pensa que vai sufocar. Peguei uma carona com o colega Sandro já que sobrava uma vaga no carro e já sentei preparando ovos quentes para o lanche da tarde.

Falando em segundo turno, domingo eu vou votar e não faço a menor ideia de quais botões aperto. Vida de candidato manjado é igual gorgonzola, todo mundo sabe que é podre mas acha tudo normal.

O Calor faz a gente passar por cinco estágios a saber: "eita que calor!", "me abana!", "vou ficar nu!", "não consigo respirar!" e "onde fica o ar condicionado mais próximo?". Quando entrei no carro, o lanche da tarde (ovos quentes) foi acompanhado dos cinco estágios ao mesmo tempo por dois motivos. O motorista era parente do Johnny Storm (esse aí da foto) e não abriu os vidros do carro. E o ar-condicionado do carro, sufocado de tanta poeira, soprava asmático um ventinho de nada. Fomos assim mesmo, cozendo até o local de trabalho, distante cerca de um quilômetro e meio, sem poder ultrapassar os vinte quilômetros por hora.

Lulu, o inoxidável Luis César (ou Luiz César,ou  Luiz Cezar; ou Luis Cezar) me disse hoje que haverá um debate sexta-feira, com candidatos. Vou assistir pra ver se escolho um deles e consigo sair da frente da urna só com a sensação de que atirei no escuro e não de que me vendei. Como bem diz Seu Jessier em Virgulino Lampião Deputado Federá: "se eu atirar no mato e pegar num marinheiro é porque tem mais honesto do que cara trambiqueiro".

Resumindo em duas frases:
1. O fabricante das urnas eletrônicas é Diebold, não é Celite ou Deca, portanto faça a coisa certa no lugar certo.
2. Meu desejo é que o dia 07 de outubro seja um dia fresco, bom de ir à zona, entrar na fila pra botar o dedo no lugar menos errado possível. (se é que é possível).

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