sexta-feira, 16 de novembro de 2012

KAHVE OU QAH'WA ? NÃO IMPORTA!




Quero começar este post dizendo que não sou um "tomador" compulsivo, daqueles que enchem um copo descartável no local de trabalho e vão para mesa tomar aquela água preta, carbonizada, feita à atacado pelas copeiras das empresas.

Não vou falar dos carneiros que ficavam espertos, não vou falar dos persas que torraram os grãos, não vou falar do Popozão que batizou a bebida e muito menos como foi que o Chico Palheta ganhou a "confiança" da esposa do governador de Caiena.

Sou um apreciador modesto sem qualquer habilidade técnica mas com paladar suficiente para reconhecer quando é bem feito.Tal como faço com a cerveja, costumo apreciar a qualidade e não me intoxicar com a quantidade o que aumenta as chances de conhecer outras opções, outras receitas, enfim, outras possibilidades.

O meu modo preferido de apreciá-la é servida quente, consumida em goles pequenos, aproveitando um aroma que se confunde com o sabor. Deve adoçada apenas o suficiente para que o seu intenso amargor natural não se sobreponha aos demais sabores e servida em xícaras pequenas, longas e de paredes grossas para conservar suas propriedades organolépticas (essa eu tirei do meu  livro de ciências do ensino primário) como essa aí da foto.

Além disso, quando é feito com carinho, tomado na casa de um amigo, de um colega de trabalho ou em uma reunião social, feito no bom e velho coador de pano, apesar de não aproveitar muito do seu sabor tradicional, apresenta-se como uma bebida quente bem simpática capaz de ser digestiva e ao mesmo tempo prolongar um pouco mais uma boa conversa.

Sei que existem grandes profissionais no mundo capazes de identificar detalhes imperceptíveis aos destreinados como eu, pessoas com talento suficiente para reconhecer se o barista é destro ou canhoto (exagero meu). O que me resta é comentar o quanto é bom:

- Pela manhã, bem quente com leite;
- Depois do almoço bem curto e puro;
- À tarde com um bolo de tapioca;
- À noite com um pão de queijo e adoçado com mel (sugestão de Ana Maura).




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